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Vivência da Semana dos Semináros 2017 no Seminário de Lamego

“Fazei o que Ele vos disser” (Jo 2, 5)
Desde o dia 12 deste mês até ao dia 19, os seminaristas e toda a gente que está de alguma forma ligada aos seminários viveram uma semana forte. A nível nacional aconteceu a Semana de Oração pelos Seminários, na qual estes são lembrados de forma especial na vida das nossas comunidades diocesanas e, muito em concreto, nas nossas paróquias. Pelos nossos lados foram bastantes as iniciativas que deram a esta semana um cunho festivo e orante.

Caras novas na missa diária.
Na vida direta da comunidade do Seminário de Lamego houve a possibilidade de, na missa diária, contar com a presença de padres que por norma aí não celebram. Na segunda feira tivemos a presença do recém-ordenado padre Diogo Rodrigues, que sabiamente nos alertou para o valor da intensa oração que o Povo Santo de Deus faz pelo Seminário (sempre, mas especialmente nestes dias). No dia seguinte de muito nos serviu o testemunho e ensinamento do pró-vigário da diocese, padre João Carlos, quando nos chamou a atenção para o Amor Novo que Deus nutre por cada um. Quanto a quarta feira, contámos com a solicitude do nosso vizinho e também recentemente ordenado padre Luís Rafael, que nos mostrou que o valor da gratuidade é grande e que, tanto aos nossos irmãos como a Deus, devemos sempre demonstrar gratidão para com tudo o que fazem por nós. A terminar a “série” de tão ricos testemunhos, tivemos, na quinta feira, a honrosa participação do cónego José Manuel Melo, que nos convocou para uma vida de serviço perene em favor da Santa Igreja de Cristo.

Anúncio, apostolado, testemunho.
Esta semana forte para o nosso seminário serviu ainda para alguns de nós irmos a ambientes pouco usuais falar do tema da vocação. Na terça e quarta feira deslocámo-nos à Escola de Formação Social Rural para contactarmos com três turmas no tempo letivo de Educação Moral e Religiosa Católica. No sábado, a paróquia de Santa Maria Maior de Almacave acolheu-nos no seu tempo de catequese, nomeadamente nos 7º e 8º anos, onde houve igualmente uma partilha de testemunhos vocacionais e esclarecimentos de dúvidas que os catequizandos iam expondo. Houve ainda oportunidade para um contacto dos seminaristas com a comunidade do Bairral que aconteceu na Eucaristia dominical, onde os fiéis ali presentes puderam ouvir um pouco cada seminarista falar da sua experiência vocacional.

À memória dos defuntos pela festa com os companheiros.
Uma feliz coincidência com a semana dos seminários foi a celebração do ofício de defuntos que decorreu no sábado ao fim da tarde, com a presença sempre desafiadora de Dom António Couto e Dom Jacinto Botelho, na capela grande do seminário. Aí foram lembrados todos os benfeitores da casa: bispos, padres, seminaristas e demais pessoas que de alguma forma partilharam a sua vida com o “coração da diocese” e que já a entregaram nas mãos do Criador. Dentro dessa mesma celebração, o seminarista André Nascimento deu um dos primeiros passos visíveis na sua caminhada, ao receber a alva das mãos do senhor bispo como sinal da pureza de Cristo, da qual todos bebemos e para a qual todos caminhamos. No final daquela bela liturgia foi tempo de, sentados à mesa, reparar as forças com o jantar e, porque é tempo delas (ainda que poucas), degustar algumas castanhas.

“Vinde e vede” - o pré-seminário.
Das muitas Graças que nesta semana nos foram concedidas pelo Bom Deus, uma outra que vale a pena salientar é a presença no pré-seminário (desde sexta à tarde a domingo à tarde) de seis jovens. Estes aventureiros decidiram aceitar um desafio que Jesus fez e faz a tantos e tantos. Este, aquando da pergunta de dois discípulos de João Batista “Rabi, onde moras?” (Jo 1, 38) respondeu “Vinde e vede.” (Jo 1, 39). Aqueles dois foram, viram e permaneceram com Ele, cabe-nos Esperar que estes seis abram também as portas para escutarem a mesma Voz e se deixarem habitar por Ela.

Com ele por causa d’Ele. (Vigília em Queimadela - terra mãe do futuro diácono Vítor Carreira).
Um momento do qual é indispensável falar é a Vigília de Oração pelos Seminários, que aconteceu em Queimadela no sábado à noite. Presidida pelo nosso solícito pastor, D. António, aquela hora e meia encheu-se de Cristo, que ali se encontrava exposto. Estiveram presentes os padres que constituem a equipa formadora do Seminário, os vigários da nossa diocese, outros padres que se quiseram associar, todos os seminaristas e pré-seminaristas e, claro, o pároco daquela comunidade (cónego José Manuel Melo) com o ainda seminarista Vítor Carreira. Ali estivemos, como nos lembrou o senhor bispo, certamente por causa do Vítor, mas inequivocamente por causa daquele Cristo Jesus que o chamou e que, no meio daquela noite fria, também a qualquer um de nós dirigiu palavras novas de vida eterna. O agradecimento a toda a comunidade de Queimadela, na pessoa do seu pároco, será sempre pouco para expressar o conforto, a harmonia e o quão bem nos sentimos naquela vigília. Estivemos envolvidos no imenso Amor de Deus com a ajuda do exuberante canto do grupo coral “pietate” e sentimos a vitalidade da Boa-Nova nas cordas da guitarra em alguns cânticos de estilo mais juvenil assegurados pelo seminário em conjunto com o Departamento da Pastoral dos Jovens da nossa diocese, na pessoa do seu diretor.
Obrigado, Senhor. Obrigado, Queimadela. Obrigado, Vítor.

Foi uma semana não apenas cheia mas “em cheio”. Esperemos que o Senhor da seara tenha já tocado “em cheio” a vida daqueles que serão os administradores fiéis e prudentes, que Ele porá à frente da Sua Família.

Diogo Martinho, in Voz de Lamego, ano 87/51, n.º 4437, 21 de novembro de 2017

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