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Celebração do Crisma na Paróquia da Sé

Ao fim de uma semana de muitas dúvidas, inquietações e desejos rumamos à Sé Catedral, para pedir os dons do Espírito Santo. A caminhada já vinha de anos, no entanto foi neste dia de Pentecostes que culminou: eram 28 crismandos prontos para receber o Espírito de Deus, esse Fogo que arde, mas não queima.

É incrível ver como aquilo que Deus tem para nós não é um caminho reto, mas uma estrada com curvas e contratempos que nos põem à prova. Neste desafio, encontrei-me com jovens que cresceram na fé e perceberam que Deus está presente nas coisas mais simples, mais belas e até nas maiores dificuldades que nos ensinam a ser mais Nele...

Foi na presença de D. António Couto, que cada um destes pequenos grandes jovens confirmou a sua fé, percebendo que este Espírito nem sempre é Sopro ou Brisa Suave...Por vezes, transforma-se numa tempestade que faz abanar as telhas das nossas casas, os muros dos nossos caminhos, transformando por completo a nossa vida! Este Sopro de Sabedoria, Conhecimento, Fortaleza, Conselho, Temor de Deus, Piedade e Inteligência inquietou cada um dos corações que foram ungidos com o Santo óleo de Crisma, bem como o de todos os que acompanharam a sua caminhada. Estes jovens foram chamados e hoje são enviados... Enviados na missão de levar Deus aos outros, serem testemunho vivo de fé e mostrar mais do que por palavras que ser cristão é caminho!

Tive hipótese de acompanhá-los durante quatro anos... Foram quatro anos em que recebi muito mais do que alguma vez dei, pois Deus é uma dádiva viva! Com eles aprendi que o inesperado faz-nos crescer, que o amor move montanhas e que a família surge não só nos laços de sangue, mas também naqueles que amamos e aprendemos a amar! A caminhada cristã nunca poderá ser feita sozinha, mas sim com o próximo. Aqui entra o Guia da Alma que nesse vento suave ou forte desbrava caminhos e nos une no ponto chave que jamais deverá ser esquecido: o Ressuscitado!

O Papa Francisco refere que “reclamados por uma infinidade de coisas, arriscamo-nos a explodir, solicitados por um nervosismo contínuo que nos faz reagir mal a tudo. E procura-se a solução rápido, um comprimido após o outro para continuar, uma emoção atrás doutra para se sentir vivo, quando na verdade o que precisamos é sobretudo do Espírito. É Ele que coloca ordem neste frenesim.” De facto, no mundo atual onde tudo é barulho e falta o tempo do silêncio, devemos procurar o silêncio da alma, onde nos encontramos com Deus e com o irmão. E é essa brisa que eu peço para cada um destes novos crismados. No caminhar que agora começa, possam desejar encontrar Deus, vivê-Lo na sua plenitude e procurar a felicidade contando com Ele na equação!

Ontem, hoje e sempre que permaneça esta máxima: “Deus é Amor!”



Lígia Mendes, in Voz de Lamego, ano 89/27, n.º 4514, 11 de junho de 2019

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