Mensagem da Comissão Episcopal do Laicado e Família para o Dia da Mãe

A arte de ser mãe

As mães sabem que não basta dar filhos ao mundo, mas é preciso também dar um mundo aos filhos. Um mundo cheio de valores, de esperança e sonhos.
As mães sabem que ser mãe não é ter, é ser. Ser-se quem se é nos filhos e pelos filhos. As mães são aquelas que amam antes de serem amadas. São aquelas que respondem antes de serem chamadas. São aquelas que beijam antes de serem beijadas. São aquelas que correm para o abraço esquecendo o cansaço. Como ninguém, as mães são capazes de se doar, de perdoar, de compreender, de aceitar e não julgar.

Nenhuma mãe tem em si todas as qualidades humanas e, menos ainda, vive sem erros, mas, apesar de tudo, abraça os filhos tal como são, por poucas qualidades que tenham, por maiores que sejam os seus erros. Uma mãe perdoa sempre. Ainda que de coração sacrificado, prefere pensar que a culpa é sua e não de quem, por vezes, assim a crucifica.

A mãe ensina os filhos a serem mais fortes que os medos, não tanto através de discursos inspirados, mas pela grandeza e humildade do seu exemplo. É capaz de lhes oferecer o mar com um só sorriso e a vida inteira com uma só lágrima, que não será mais que uma gota do imenso mar do seu amor.

Neste tempo de incerteza, confiamos as mães a Maria, que é a mãe de todas as mães. Recordamos as mães que deram à luz durante a pandemia, mães que perderam o emprego ou rendimentos, mães que perderam filhos e estão de luto, mães que lutaram e lutam pela saúde da sua família, mães cuidadoras de idosos e de pessoas com deficiência.

Maria é mãe da esperança, ela que viveu com esta palavra de Simeão: “Uma espada de dor trespassará a tua alma” (Lc 2, 35). Essa alma, por ser toda amor, era infinitamente vulnerável. Quando Maria, durante três dias, andou à procura do seu Filho adolescente, tendo Ele ficado em Jerusalém, quando o seguiu durante a sua vida pública, vendo-o confrontar-se com as incompreensões ou hostilidade de muitos, e – sobretudo – quando o acompanhou no caminho do Calvário, sofreu mais do que qualquer outra mãe. Contudo, no próprio âmago do seu sofrimento, ela guardou uma confiança inquebrantável. Para lá do seu sofrimento, ela tinha a certeza de que era amada por Deus, mantendo a confiança nele. Maria, que conhece e compreende melhor do que ninguém, os sofrimentos das mães, ensina a viver em paz.

Que as mães não esqueçam que os seus filhos também são filhos de Maria. Com elas, Maria partilha a sua responsabilidade materna, carrega os sofrimentos e as dificuldades dos seus filhos. Com as mães – e ainda mais do que elas – ela deseja a sua felicidade.

Ser mãe é ser feliz somente por ser mãe. Ser mãe é ser amor e amor que ninguém esquece, mas que sempre se agradece.

Que a celebração de mais um Dia da Mãe junte, em coro, as nossas vozes para manifestarmos todo o amor e gratidão para com as nossas mães!

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