Contrastando com o frio que exteriormente arrefecia as suas paredes graníticas, no interior da Catedral de Lamego, afirmando-se já a noite do pretérito dia 20 de novembro, vivia-se o calor da celebração, em absoluto ambiente de fé e comunhão. O bispo diocesano, D. António Couto, presidiu à solene abertura da comemoração dos 250 anos da DEDICAÇÃO da Catedral, momento que marcou o início de um ano jubilar que se prolongará até novembro de 2026, com várias iniciativas culturais, litúrgicas e pastorais.
O Cónego João Carlos abriu a sessão com uma cordial saudação a todos os presentes, e um breve introito ao momento e ao dia que estávamos a viver.
Por sua vez, D. António Couto, na sua intervenção, evidenciou que a Catedral é símbolo de uma Igreja viva, que se constrói ao longo dos séculos, se dedica continuamente e se abre ao futuro. Para que a Catedral de Lamego continue a sua missão, concluiu a sua mensagem distribuída a todos os presentes, dizendo «… ouso pedir a todos os meus irmãos e irmãs da nossa Diocese de Lamego (…) mais empenho na vivência do Evangelho, mais presenças nas nossas celebrações, mais compromisso com a missão, mais atenção uns aos outros (…) e mais DEDICAÇÃO e paixão pelas coisas de Deus …».
De seguida foi apresentado o Plano Pastoral 2025/2026, no que se refere às diversas Comissões, Departamentos, Secretariados e Movimentos, com a respetiva calendarização das suas atividades. Destacando-se para este ano pastoral três linhas de aposta mais forte: formação de catequistas, grupos sinodais e formação de acólitos. Além destas formações, três datas a fixar: 28 de dezembro – Encerramento do Jubileu da Esperança; 20 de junho – Dia da Família Diocesana; 24 a 26 de julho – Rejoice: encontro nacional de Jovens, em Lamego. Ao longo de todo o ano, um abastado número de propostas valorativas do Jubileu da Dedicação da Catedral.
Por último, foi lançado o hino oficial dos 250 anos da Catedral de Lamego, composto para dar voz à fé e à memória das gerações que edificaram e mantiveram aquele espaço sagrado, o qual será entoado ao longo das celebrações jubilares, tornando-se marca sonora da efeméride.
A encerrar a cerimónia, o Cónego João António, deixa o desafio dos 3 T’s: o Tempo, o Templo e a Tenda. Uma trilogia perfeita para a vivência do ano jubilar em ambiente de encontro permanente com Deus, que nos templos deste nosso tempo continua a assestar a tenda no meio de nós.
Carlos Esteves, Ricardo Pereira, in Voz de Lamego, ano 95/51, n.º 4828, de 26 de novembro de 2025
