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Peregrinação Jubilar do MCC – Lamego: “Peregrinos de Esperança”

No âmbito do Jubileu da Esperança 2025, o Movimento dos Cursilhos de Cristandade (MCC) da Diocese de Lamego promoveu, na tarde de 9 de novembro, a sua Peregrinação Jubilar, reunindo cerca de oitenta cursilhistas de diversas paróquias da diocese. O encontro constituiu um momento privilegiado de fé, comunhão e ação de graças, vivido com o entusiasmo próprio de quem se sente chamado a renovar o ardor do Evangelho e a testemunhar a alegria cristã no mundo.

Por volta das 15 horas, os participantes foram-se concentrando no Largo da Capela do Espírito Santo, ponto de partida da caminhada rumo à Porta Santa da Sé Catedral de Lamego. A peregrinação iniciou-se ao som do cântico “Povo eleito, povo santo”, acompanhando o passo orante dos peregrinos, que, em clima de louvor e gratidão, avançaram pela estreita rua, paralela à avenida da cidade, até à Sé. À chegada, o grupo entoou o Hino do Jubileu 2025, sublinhando o espírito jubilar que anima toda a Igreja neste tempo de graça.

Seguiu-se um tempo de oração e reconciliação, com a exposição do Santíssimo Sacramento, orientada pelo diácono Eduardo Pinto, que introduziu o momento recordando a importância da adoração e o modo como, nos Cursilhos, a visita ao Sacrário se torna sempre um encontro transformador com Cristo vivo.

A reflexão foi conduzida por dois cursilhistas, a partir do livro “Sacrário, Encontros com Jesus”, de Maria Atella Salvador, que propõe um diálogo íntimo entre Jesus e a alma humana. Inspirados nas suas palavras, procuraram dar voz a esse diálogo espiritual: Jesus que fala à alma e a alma que responde, num encontro pessoal e silencioso com o Senhor. Estes instantes de recolhimento foram intercalados com cânticos de louvor, favorecendo uma atmosfera de profunda adoração e comunhão espiritual.

O momento culminou com a Bênção do Santíssimo Sacramento, que preparou o ambiente para o ponto alto da peregrinação: a Celebração Eucarística Jubilar.

A Santa Missa foi presidida pelo Vigário-Geral da Diocese de Lamego, Cón. João Carlos Morgado, em representação de D. António Couto, e concelebrada pelo diretor espiritual do MCC, Cón. José Melo, e pelo Pe. Agostinho Pereira.

Na homilia, o presidente evocou três dimensões espirituais. A primeira, a festa da Dedicação da Basílica de São João de Latrão, mãe e cabeça de todas as igrejas, sede do Bispo de Roma, que une os cristãos em comunhão universal. A segunda, a proximidade da festa da Dedicação da Sé Catedral de Lamego, a celebrar no próximo dia 20 de novembro. Por fim, a meditação sobre a liturgia do dia, em particular da leitura de Ezequiel, que fala da água que brota do templo e dá vida por onde passa. O cónego João Carlos traçou um belo paralelismo com a missão dos cursilhistas, “chamados a ser como esse rio de graça, que leva vida, esperança e fé às margens do mundo”, evocando a canção popular nos Cursilhos: “Os peixes no rio eles bebem, bebem…”, imagem de vitalidade e abundância espiritual.

Antes da bênção final, foram anunciadas as próximas atividades do MCC de Lamego, nomeadamente os Cursilhos de Senhoras e de Homens, previstos para 28 de novembro a 1 de dezembro. Foi lançado o apelo à divulgação, oração e intendência, para que muitos possam viver também esta experiência de encontro pessoal com Cristo.

A peregrinação encerrou num clima de alegria, fé e gratidão, com os participantes conscientes das graças jubilares e indulgências recebidas e do compromisso renovado de continuar a “cursilhar” a vida no meio do mundo.

O Secretariado Diocesano do MCC de Lamego expressa o seu agradecimento a todos os cursilhistas participantes, aos que animaram as celebrações integrando o grupo coral, bem como aos sacerdotes e diácono que colaboraram na preparação e vivência deste encontro. E dirige igualmente uma mensagem de bem a todos os que, por qualquer motivo, não puderam ou não quiseram participar, confiando-os à graça e misericórdia do Senhor.

No espírito do Jubileu da Esperança, esta peregrinação foi um sinal de Igreja viva e peregrina, que caminha com confiança, animada pela certeza de que Cristo é a nossa esperança. Que cada cursilhista leve consigo este impulso jubilar, sendo, no seu ambiente, testemunha alegre do Evangelho e semeador de esperança.

 

Diác. Eduardo Pinto, in Voz de Lamego, ano 95/49, n.º 4826, de 12 de novembro de 2025

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