Figuras e factos da Catedral

O «mês» da Catedral

Foi a 20 de novembro de 1776 que D. Manuel de Vasconcelos Pereira procedeu à Dedicação — naquele tempo, dizia-se sagração — da Catedral de Lamego.
Sintomaticamente, vinte e cinco anos antes — a 20 de novembro de 1751 —, D. Frei Feliciano de Nossa Senhora tinha benzido o corpo do templo com os respetivos altares.

Pode, assim, dizer-se que novembro é o mês da Catedral já que nele se assinalam duas efemérides de especial relevância.
E o certo é que o calendário litúrgico, a 20 de novembro, integra o Aniversário da Dedicação da Igreja Catedral de Lamego. Tal celebração tem a categoria de Solenidade na Sé e de Festa nas outras igrejas da Diocese.

Este ano, a referida celebração assume uma dimensão ainda mais relevante por inaugurar um ciclo celebrativo, que culminará a 20 de novembro de 2026, quando se completam 250 anos da sobredita Dedicação.
Por tal motivo, o Cabido — com a aprovação do senhor Bispo e o suporte de uma comissão criada para o efeito — está a preparar um vasto programa para envolver todos os membros desta porção do Povo de Deus.

Remontando o início da sua construção a meados do século XII, a «protoigreja» — a «mãe de todas as igrejas» — da Diocese tem estado praticamente em contínua construção.
Esta é uma (plurissecular) realidade com uma significação muito penetrante. A Igreja, Corpo de Cristo e Povo de Deus, nunca pode deixar de estar em construção e dedicação: a Deus e aos homens.

A nossa Igreja Catedral tem «carimbos» bem vincados de todas as épocas (tipificadas nos seus traços românicos, góticos, renascentistas e barrocos), mas a reconstrução do século XVIII avulta, sem dúvida, como a mais impressiva de todas. Foi essa reconstrução que culminou com a Dedicação de 1776.
Coube ao Cabido orientar todas as obras que se intensificaram a partir da década de 1730.

Foi nessa década que Nicolau Nasoni pintou o teto da Catedral, com os belíssimos quadros que singularizam o templo e atestam o brilhantismo do seu autor.
A capela-mor e as três naves sofreram notáveis incrementos de solidificação e embelezamento nas décadas seguintes.

É por isso que 20 de novembro de 1776 veio a tornar-se uma data de recorte imperecível e memorável.
As celebrações evocativas terão a duração de um ano, que pode qualificar-se também como jubilar.

Eis assim uma oportunidade para a promoção de várias ocorrências de índole histórica e cultural, mas sobretudo teológica, pastoral e espiritual.
Acresce que a prioridade é que se incentive a vivência da maternidade eclesial da Catedral, a igreja em que, por natureza, oficia o Pastor da Diocese, vínculo da comunhão que nos irmana.

A peregrinação — pessoal e comunitária — permitirá implementar uma formação abrangente sobre a «arquitetura teológica» da Igreja local.
É, com efeito, na Catedral que encontramos a «cátedra», isto é, a «cadeira» do senhor Bispo e que sinaliza o tríplice ministério que lhe está confiado: ensinar, governar e santificar.

A Catedral está sempre de portas abertas para acolher os diocesanos em peregrinação, oração e também para celebrarem os Sacramentos da Reconciliação e da Eucaristia.
É importante que o nosso olhar na Catedral contemple os pormenores, concentrando-se prioritariamente no altar principal e na Capela do Santíssimo Sacramento. Daí que a Catedral deva fazer soar um ambiente silencioso proporcionando momentos de paz e de encontro com Deus!

 

Uma secção da responsabilidade do Cabido da Catedral de Lamego

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