No dia 10 no Estabelecimento Prisional de Lamego foi celebrada a Eucaristia Jubilar presidida pelo nosso Bispo D. António Couto. Estiveram, também, presentes o Pe. Abrunhosa, o Pe. Valdemar e os jovens da paróquia de Almacave.
A Igreja tornando-se presente nesta periferia da prisão na pessoa do Sr. Bispo, dos Padres, da Irmã Mª do Carmo e dos jovens, ofereceu, assim, aos reclusos sinais palpáveis de esperança, proximidade, consolação e alegria.
O Papa Francisco na Bula de Proclamação do Grande Jubileu Ordinário do ano 2025, no número 10 afirmava: No Ano Jubilar, seremos chamados a ser sinais palpáveis de esperança para muitos irmãos e irmãs que vivem em condições de dificuldade. Penso nos presos que, privados de liberdade, além da dureza da reclusão, experimentam dia a dia o vazio afetivo, as restrições impostas e, em não poucos casos, a falta de respeito (…).
Acreditamos que esta celebração festiva foi, para todos os que nela participaram, um momento espiritual alto que nos comprometeu a todos na vivência da fé, na prática da caridade e das obras de misericórdia. Este momento foi a concretização daquilo que o Papa Francisco afirmou na Bula de Proclamação do Grande Jubileu Ordinário do ano 2025, no número 18: (…) Assim deve ser; precisamos de transbordar de esperança (cf. Rm 15, 13) para testemunhar de modo credível e atraente a fé e o amor que trazemos no coração; para que a fé seja jubilosa, a caridade entusiasta; para que cada um seja capaz de oferecer ao menos um sorriso, um gesto de amizade, um olhar fraterno, uma escuta sincera, um serviço gratuito, sabendo que, no Espírito de Jesus, isso pode tornar-se uma semente fecunda de esperança para quem o recebe (…).
Irmã Maria do Carmo Farinha Alves, in Voz de Lamego, ano 95/26, n.º 4803, de 14 de maio 2025