Nos dias 11 a 14 de abril, decorreu o Convívio Fraterno 1476, no Seminário de Lamego, com a participação de 25 jovens, novos convivas. Aqui ficam os testemunhos de dois deles:
Dos dias 11-14 de abril, vivi a melhor experiência da minha vida. O Convívio 1476.
Como muitos, vim obrigada e sem vontade nenhuma de participar numa “coisa” que eu própria intitulava como sendo “esquisita”, aliás, cheguei a dizer que eram “um bando de gente que não sabe o que fazer com a própria vida”.
Como é óbvio, engoli tudo aquilo que disse. Numa coisa não me enganei muito. A verdade é que “somos um bando”, mas de pessoas felizes e com Jesus no coração.
Acerca do que acontece nestes dias, pouco ou nada se pode dizer. Sentir é a palavra que define o Convívio Fraterno. Sentir Amor, Jesus, Alegria, Paixão e, não menos importante, Orgulho de caminhar com um Jesus que nos ama a “Todos, Todos, Todos” (como dizia o nosso querido Papa Francisco).
Com o culminar destes dias (tão magníficos) tenho a certeza que tive “A Experiência” mais marcante de sempre.
Agora, como é óbvio, continuo a chorar e a frustrar-me com a vida. Mas a grande diferença é que sei que Jesus não me abandona, com Ele irei sempre mais longe.
Espero que todas as pessoas tenham o privilégio de estar frente a frente com este Jesus, que o Convívio me fez (re)encontrar. Que nos ama, ensina, educa e que acima de tudo, está à espera do nosso amor.
A vida é mais bela com a presença d’Ele.
É “Jesus que me levanta e sustenta a minha vida”.
Para terminar e tinha que deixar esta frase que me surgiu no encerramento:
“Jesus, agora que te conheço já não te quero abandonar”
Obrigada, família!
Francisca Sequeira, CF1476
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Todos nós estamos habituados a começar uma história com as seguintes palavras: “Era uma vez...”.
Pois é, esta vai ser uma daquelas histórias que começa da mesma forma, que tem altos e baixos e que acaba como qualquer outro conto com o qual nós estamos habituados: Um final feliz!
Mas não esperem que tenha sido tudo fácil ou que muitas das coisas que nós ouvimos, nesta coisa que nós chamamos de Convívio Fraterno, sejam fáceis de digerir.
Tudo começa numa linda noite de sexta-feira, onde jovens de diferentes locais, personalidades e interesses, se juntam numa terra chamada Lamego. E para quê? Uns acreditam que foram obrigados; outros procuram respostas a perguntas que acham inalcançáveis; outros vão porque acreditam... e vocês perguntam: Mas acreditam no quê? Acreditam em Quem?
Essas questões foram as que eu levei para estes três maravilhosos dias, onde no último e derradeiro, descobri qual o verdadeiro propósito de estar naquele sítio, naquela hora: voltar a aprender a amar. A amar como só Jesus nos ama.
Sou um cético por natureza, sou científico e racional, mas há coisas que a ciência não explica. No primeiro dia senti isso mesmo. Parecia que estava a empurrar algo com a barriga para parecer bem no meu interior. Para que aos olhos das minhas crenças científicas eu conseguisse ocultar a Fé. E que palavra arrebatadora é esta.
No segundo dia, andei a arrumar as peças do meu puzzle. Tenho peças que nunca mais acabam. Mas, com ajuda de muitas pessoas que nos acompanham neste pequeno/grande percurso, tudo se foi tornando mais simples.
O terceiro e último dia, foi um misto de emoções. Por um lado, percebi o meu real propósito, mas por outro, arranjei mais 1000 perguntas na minha cabeça. Certamente que diriam para eu ganhar juízo e procurar simplificar as coisas. Mas eis que, no último sopro do dia, a verdadeira razão para estar presente apareceu e tornou tudo tão mais leve.
Só quero agradecer a Jesus por me ter mostrado o caminho. Deus toca-nos de diferentes formas, mas para ti que também és cético ou tens medo de acreditar, não desanimes: o teu dia vai chegar e este Convívio pode-te ajudar!
Renato Tarelho, CF 1476
in Voz de Lamego, ano 95/26, n.º 4803, de 14 de maio 2025