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Trinta Anos do Mosteiro de Clausura de Nossa Senhora da Eucaristia

No dia 25 de abril, Festa de São Marcos Evangelista, celebraram-se solenemente os trinta anos da presença das Irmãs Dominicanas de Clausura na Diocese de Lamego.
O nosso Bispo presidiu à concelebração onde marcaram presença vários sacerdotes da diocese, várias congregações religiosas da diocese e leigos ligados a este mosteiro.
A irmã Conceição, no início da Eucaristia, dirigiu palavras de boas-vindas e de gratidão pelo caminho percorrido. Dirigindo-se ao Sr. Bispo disse: «Sr. D. António Couto agradecemos a sua presença por ter aceitado o nosso convite, para vivermos este dia em ação de graças ao Senhor pelas suas maravilhas. Aos Reverendos Padres, queridos irmãos, irmãs: religiosos e religiosas, fiéis leigos, presentes, e ausentes unidos espiritualmente, para agradecer connosco o dom da vida, da vocação e missão, pelos 30 anos de presença deste Mosteiro dominicano, nesta diocese de Lamego.»

A seguir elencou o percurso que as trouxe do Porto a Lamego:

«Foi no dia 26 de fevereiro de 1994 em que a Comunidade das monjas do Porto, se transferiu para esta Cidade de Lamego. E no dia 24 de abril de 1994, foi a inauguração deste Mosteiro, depois de 62 anos vividos em Campanhã- Porto, com diversas situações difíceis, falta de segurança à volta do terreno, e com o edifício ameaçar ruína, e de um ambiente que não favorecia a nossa vida contemplativa. Foi então quando a Madre Vitória se pôs em comunicação com Monsenhor Ilídio Fernandes, para pedir ajuda e nisto deu-se o convite para edificar o Mosteiro neste terreno da Irmandade.»
E fez memória dos intervenientes principais:
«O senhor Montenegro na altura Comissário da Irmandade, interessou-se muito pelo projeto, e colaborou com o Monsenhor Ilídio, com aprovação do Sr. Arcebispo D. António Xavier de Castro Monteiro.
Agradecemos o seu acolhimento desde a nossa chegada. Ainda temos na memória estas palavras: “prometo ajudar-vos sempre, naquilo que precisarem: “é a primeira obra, na minha Diocese, e um desejo meu que hoje se cumpre!”
Aos fiéis cristãos, benfeitores e amigos, que partilham connosco da sua amizade, nas horas da prova e da alegria, a nossa eterna gratidão.»

Na homilia o Sr. Bispo comentou as leituras naquilo que deve ser a centralidade de Deus na nossa vida, como foi na vida de São Marcos e como é de modo singular na vida das monjas contemplativas que se abrem aos horizontes largos que a etimologia da palavra clausura sugere.

No final, o capelão expressou em nome todos a gratidão às irmãs:
«Hoje é dia de gratidão às irmãs pelas suas Vidas dedicadas à oração que rezam pelos momentos mais significativos do apostolado diocesano, as ordenações e as vocações, a santificação dos sacerdotes, os retiros de primeiro anúncio ou de aprofundamento da fé, os cursos de cristandade, os convívios fraternos, as ações da pastoral familiar e outros campos do apostolado da Igreja.
Damos graças a Deus pela etapa nova que, em 2017, se operou com a vinda de sete irmãos de Angola, dos mosteiros de Benguela e de Kuito-Bié, que vieram reforçar esta comunidade monástica fragilizada e envelhecida. A vossa fundação em Angola, em 1971, resulta da orientação dada pelo Concilio Vaticano II de que se implementassem mosteiros de clausura nas terras de missão como suporte do apostolado.
Agora a Europa é também terra de missão. Pobre de população e cheia de ateísmo prático que fez São João Paulo II reclamar a necessidade de uma nova evangelização: “É necessária, disse João Paulo II, uma nova evangelização nos países da antiga cristandade, onde grupos inteiros de batizados perderam o sentido vivo da fé ou inclusivamente não se reconhecem já como membros da Igreja, levando uma existência afastada de Cristo e do Evangelho”. E acrescenta que esta nova evangelização deve ser: nova no ardor, nova nos métodos e nova nas suas expressões”
A vossa vinda, queridas irmãs, é manifestação desta novidade e desta urgência. Queira Deus que a vossa generosidade e ardor nos interpelem e nos contagiem.»
O dia terminou com um tempo de convívio com as monjas, no locutório.

 

Pe. João Carlos, in Voz de Lamego, ano 94/24, n.º 4752, de 1 de maio 2024.

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